Hoje falaremos um pouco mais sobre orientações referentes à instalação e também uso dos automatizadores para portões que podem te ajudar no dia a dia.
Também comumente chamados de portões automáticos, são usados em garagens de residências, condomínios, prédios e empresas que prezam pela praticidade, e claro, a proteção do patrimônio. Como todo equipamento eletrônico, existem algumas recomendações que prolongam a vida útil do equipamento e poupam você e o seu cliente de possíveis dores de cabeça.
Que a JFL Alarmes se encarrega de seguir todas as normas técnicas desde a fabricação até testes de desempenho ninguém tem dúvidas, mas cabe ao profissional de segurança que acompanha o cliente, deixá-lo ciente e tranquilo quanto a tudo isso quando for contratar seus serviços.
Para que nada passe despercebido, pontuamos 5 tópicos sobre a instalação de movimentadores de portões que devem ter sua atenção. Confira.
1. Velocidade de abertura e fechamento
Este é um ponto de atenção que está diretamente relacionado à proteção que o portão eletrônico vai oferecer ao cliente.
O profissional de segurança precisa estar apto para avaliar as redondezas do imóvel que irá fazer a instalação. Normalmente locais mais afastados, com menor movimentação ou baixa iluminação oferecem maior risco e pedem maior atenção quanto a a velocidade de abertura e fechamento do portão.
Tomar esse cuidado tem intenção de evitar invasões enquanto o cliente abre e fecha seu portão.
Com essa avaliação, será possível determinar com mais certeza sobre qual potência e velocidade do motor que irá controlar o portão do cliente.
Outro ponto necessário neste momento do projeto, é a avaliação do uso do sensor antiesmagamento que detecta a passagem de pessoas e veículos e interrompe o acionamento do mecanismo de movimentação ao detectar que algo está bloqueando o percurso. O dispositivo obedece a Portaria do INMETRO 371, norma do ABNT IEC 60335-1:2010/IEC 60335-2-103 e avisa o movimentador quando deve ser feita a parada abrupta do processo de fechamento. Ambos são responsáveis por evitar que danos e acidentes ocorram.
2. Controles de Acesso
A definição de como será controlado esse portão deverá partir da observação de como é o fluxo de entrada e saída do local, assim como sua infraestrutura.
Se estivermos falando de um prédio ou condomínio com guarita, é possível que seja melhor ter o controle de acesso diretamente pelo porteiro, que conjuntamente irá fazer a identificação dos indivíduos. Já se o local em questão for uma residência, com menor fluxo de circulação, o controle individual é a melhor escolha.
O usuário do controle remoto individual deve estar ciente para os casos de perda, roubo ou extravio, situações onde é recomendável desligar o sistema e utilizar aberturas e fechamentos manuais até que seja feita a troca de código de todos os controles cadastrados naquele sistema.
3. Manutenção Preventiva
Um ponto que sempre reforçamos por aqui é que com objetivo de garantir o bom funcionamento de qualquer sistema de segurança eletrônica, são necessárias manutenções preventivas com profissionais preparados para realizar essa tarefa. No caso dos portões eletrônicos não é diferente.
Com intenção de ter a maior clareza possível, garanta que o contrato estabelecido entre a empresa de segurança e o cliente tenha informações como pontos de troca de peças, horários e dias de atendimento, número de visitas e outras que podem ser relevantes em momentos de necessidade.
Além disso, compartilhar com o cliente dicas para evitar desgastes e problemas no portão pode tornar tudo mais fácil. Algumas delas são:
- não utilizar o portão da garagem para entrada e saída de pedestres (pois aumenta o desgaste das peças com mais aberturas e fechamentos);
- manter os trilhos do portão sempre limpos e desobstruídos;
- observar se há um intervalo maior no tempo de resposta dos comandos;
- realizar a lubrificação das engrenagens (seguir as indicações do fabricante para essa tarefa);
- ter atenção a barulhos incomuns e trepidações;
- observar se existe alguma irregularidade na fiação do sistema do portão.
4. Horários de Utilização
Naturalmente existem horários de maior movimentação que exigem um olhar estratégico quanto ao número de aberturas e fechamentos do portão, principalmente quando se trata de prédios, condomínios e empresas.
Nesses casos, o ideal é que o controle do acesso seja feito diretamente da portaria, já que o porteiro pode avaliar se entre cada veículo é mesmo preciso fechar o portão. Porém, apesar dessa possibilidade, a segurança vem em primeiro lugar e, se o local oferecer riscos, optar pelo fechamento do portão sempre que houver uma passagem é a melhor opção.
5. Acordos, normas e contratos
Mais do que fornecer um bom serviço, deixar o cliente ciente sobre seus direitos e também sobre suas responsabilidades vai garantir maior satisfação e confiança. Por isso, sempre que possível, fechar um contrato de instalação e manutenção e do sistema se torna mais vantajoso para ambas as partes.
Além das recomendações para instalação dos movimentadores de portões eletrônicos, temos uma matéria exclusiva sobre instalação de cercas elétricas que você pode conferir clicando aqui.
A JFL Alarmes é responsável por entregar soluções de segurança eletrônica de primeira linha para o Brasil todo, e cabe ao profissional de segurança saber entregar o valor desse trabalho ao seu cliente. Por este motivo preparamos conteúdos como esse, para orientar e compartilhar conhecimentos.